2 de mar. de 2016

[Resenha] A Cruzada Secreta, de Oliver Bowden

Para quem não conhece, Assassin's Creed fala sobre o embate de duas sociedades secretas. De um lado, temos os Assassinos e sua luta por liberdade, do outro lado estão os Templários que buscam controle. Essa rixa é quase tão antiga quanto a humanidade e as facções já utilizaram vários nomes diferentes. O confronto ainda prossegue nos dias atuais, com predominância dos Templários, que comandam algumas das maiores corporações do mundo.

Um dos grandes atrativos da franquia é misturar fatos e personagens históricos com ficção. A trama de A Cruzada Secreta se passa durante o auge das famosas Cruzadas. Tudo começa quando um grupo de Assassinos, liderados por Altaïr Ibn'la Ahad, tenta impedir que seus inimigos Templários coloquem as mãos na Maçã do Éden, o artefato místico mais poderoso do mundo. A missão acaba sendo um verdadeiro desastre, lançando Altaïr em uma longa jornada de redenção, ao mesmo tempo em que precisa impedir que os Templários utilizem a Maçã do Éden e lutar contra inimigos escondidos dentro da própria Ordem dos Assassinos.

A Cruzada Secreta é o terceiro volume da série Assassin's Creed, mas se passa cronologicamente antes dos dois primeiros. Para quem quiser acompanhar a saga dos Assassinos, recomendo que comece por aqui, assim tudo fará mais sentido quando ler Renascença e Irmandade, principalmente se você não conhece os jogos.

O livro apresenta altos e baixos. A narrativa tem um bom ritmo, a trama é bastante interessante e certamente a Ordem dos Assassinos e sua mitologia são cativantes. Por outro lado, os personagens carecem de profundidade, a relação de Altaïr e Maria não me convenceu em momento algum. E cenários históricos tão fascinantes pediam uma ambientação mais rica.

Em última análise, A Cruzada Secreta tem lá seus pontos negativos, mas não deixa de ser uma leitura divertida.

Autor: Oliver Bowden
Páginas: 336
Editora: Galera Record
Ano: 2012

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