27 de jun. de 2016

[Resenha] Assassin's Creed: Irmandade, de Oliver Bowden

Sequência direta de Renascença, Irmandade continua a saga de Ezio Auditore contra a família Bórgia. Dessa vez o cenário é a Roma renascentista, permeada por intrigas politicas.

Ezio descobriu o segredo da origem da Ordem dos Assassinos e dos Antigos. Convencido da importância de proteger o Pedaço do Éden, ele começa a convocar seus aliados e fortalecer a Irmandade em Roma para enfrentar um novo inimigo. Com o enfraquecimento de Rodrigo Bórgia, seus filhos Cesare e Lucrécia assumem o comando dos Templários, com um ódio renovado contra os Assassinos.

Embora todos os livros de Assassin's Creed estejam assinados por Oliver Bowden, tenho sérias suspeitas de que cada volume é escrito por um autor diferente, debaixo do mesmo pseudônimo. É notável como os três primeiros livros possuem estilos distintos. Em comparação com A Cruzada Secreta e Renascença, Irmandade possui uma narrativa mais seca e voltada para a ação. De fato, achei que há um número excessivo de combates e algumas sequências soam mais como um desvio na trama. Também é um livro mais pesado, com descrições gráficas das lutas e mortes.

O maior aspecto negativo de Irmandade é a ambientação. Coliseu, Vaticano, ruínas antigas... Sobram lugares interessantes em Roma e, por mais que a trama passe por alguns desses locais, a narrativa se limita a descrições rasteiras que não conseguem transmitir o peso e força dos sítios históricos.

Por outro lado, esse livro dá um destaque maior às figuras históricas. Nicolau Maquiável, Leonardo Da Vinci, Catarina Sforza e os Bórgia são presenças constantes, enriquecendo a trama e a experiência.

Dos três primeiros livros, Irmandade foi o que menos me divertiu. Ainda assim, o livro tem seus méritos e a presença de personagens históricos acrescenta um certo charme.

Autor: Oliver Bowden
Páginas: 394
Editora: Galera Record
Ano: 2012

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